Saiba Quando a Dor de Cabeça Pode Ser Um Risco de Aneurisma Cerebral

Fique atento a dores fortes e que surgem repentinamente, acompanhadas de enjoos e vômitos

Preocupação frequente entre quem sofre de dores de cabeça fortes e constantes, o  aneurisma cerebral é uma doença silenciosa que pode passar despercebida. A dor de cabeça pode ser, sim, um indício de aneurisma, mas isso só quando apresenta um início súbito, rapidamente progressivo e diferente das dores de cabeça habituais.

Apesar de o aneurisma ser diagnosticado por meio de uma arteriografia cerebral, é preciso ficar alerta a dores de cabeça quando elas são constantes e surgem acompanhadas de visão dupla, dores no pescoço e nos olhos.

O neurocirurgião Paulo Porto de Melo, formado pela Unifesp, explica que o aneurisma cerebral é um alargamento, uma dilatação anormal da parede da artéria.

— O aneurisma é descoberto normalmente quando ocorre uma ruptura de um vaso em qualquer ponto da cavidade craniana, o que provoca um sangramento no cérebro, também chamado de hemorragia subaracnoide, ou quando há hematoma cerebral AVCH (acidente vascular cerebral hemorrágico), que pode ser grave, fatal e causar grandes sequelas — explica o especialista, que é um dos introdutores da neurocirurgia robótica no Brasil.

Quando o aneurisma é pequeno, de até três milímetros, ele normalmente é assintomático, e raramente causa problemas. Mesmo assim, deve ser acompanhado, pois pode aumentar progressivamente de tamanho. Nesses casos, o paciente pode sentir forte cefaleia acima e atrás dos olhos, dilatação de uma pupila e alterações visuais.

Cérebro em risco

O aneurisma cerebral é detectado geralmente entre os 35 e 60 anos de idade, sendo que as mulheres tem risco maior de ter do que os homens.

— Dependendo do tipo de aneurisma, a taxa de mortalidade pode ser alta. Cerca de 30% dos pacientes não chegam ao hospital a tempo ou não sobrevivem até receber um primeiro atendimento, e outros 50% podem não resistir até um mês depois da ocorrência do mesmo — alerta o neurocirurgião.

A causa mais comum para o desenvolvimento do aneurisma cerebral é uma fraqueza na camada muscular dos vasos. Outros fatores, como tabagismo, colesterol alto, hipertensão arterial e diabetes podem influenciar e aumentar o risco de ruptura.

Diagnosticado o aneurisma, deve ser iniciado o tratamento de acordo com o tamanho e as condições clínicas do paciente.

Melo explica que, dependendo do aneurisma, pode ser feita uma cirurgia que consiste no fechamento da sua porção mais estreita por meio de um clipes metálico ou por via endovascular, que introduz molas com um cateter que se enrolam no interior do aneurisma e formam um coágulo que impede o sangramento.

Previna-se

– Se você tem algum parente que sofreu de aneurisma, fique atento aos sinais de dores de cabeça agudas e procure um médico;
– Mantenha em níveis adequados a pressão arterial;
– Exerça controle efetivo sobre as taxas de colesterol e triglicérides;
– Não fume;
– Esteja atento: dor forte de cabeça, que surge repentinamente, como se você tivesse levado uma pancada, acompanhada de enjoos e vômitos, indica a necessidade urgente de atendimento médico-hospitalar

**Lembre-se sempre de consultar o seu médico.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/noticia. Acesso em 28/05/2018

Esporte Adaptado: A Importância e os Desafios

Que praticar esportes é fundamental para a saúde, todo mundo sabe. Para pessoas com deficiência, a prática é ainda mais importante. As diversas modalidades melhoram a condição cardiovascular de quem as pratica, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor. Além disso, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização e torna quem tem deficiência mais independente, melhorando a autoconfiança e elevando a autoestima.

Embora seja uma modalidade recente, o esporte adaptado surgiu na primeira década do século XX, há quase 100 anos. As primeiras atividades competitivas eram voltadas a jovens com deficiência auditiva, que participavam de modalidades coletivas. Alguns anos depois, foram adaptadas atividades para jovens com deficiência visual, especialmente a natação e o atletismo. Para pessoas com deficiências físicas, o esporte foi adaptado ao final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando soldados voltaram para os seus países com mutilações e outras deficiências. No Brasil, a prática surgiu por volta de 1960.

Existem alguns critérios na hora da adaptação da modalidade. É aconselhável que o espaço (quadra, campo, pista, etc.) seja limitado e bem sinalizado, sem qualquer tipo de obstáculo que possa dificultar a locomoção dos atletas. Os materiais utilizados também devem ser apropriados para cada tipo de modalidade e deficiência. Além disso, algumas regras são alteradas para que atendam melhor ao perfil e às limitações de cada deficiência para que se tenha o máximo de igualdade entre os atletas.

Confira abaixo as modalidades mais usuais e melhor adaptáveis, de acordo com cada deficiência:

Deficiência visual: atletismo, ciclismo, futebol, judô, natação, goalball, hipismo, halterofilismo e esportes de inverno.

Deficiência auditiva: atletismo, basquetebol, ciclismo, futebol, handebol, natação, vôlei, natação, e muitas outras (quase as mesmas das pessoas sem deficiência, pois não existem grandes limitações dos deficientes auditivos).

Deficiência física: atletismo, arco e flecha, basquetebol em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol para amputados e paralisados cerebrais, halterofilismo, hipismo, iatismo, natação, rugby, tênis em cadeira de rodas, tênis de mesa, voleibol sentado e para amputados e modalidades de inverno.

Para informações específicas sobre as modalidades e suas adaptações, acesse o site do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Fonte: https://vidamaislivre.com.br/especiais/esporte-adaptado-a-importancia-e-os-desafios/. Acesso em 08/05/2018

Vagas de Estacionamento Reservadas

Vagas de estacionamento reservadas são uma grande ajuda para pessoas com deficiência e idosos. Geralmente ficam localizadas perto de entradas, ou locais de acesso como rampas, escadas rolantes e elevadores.

De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, 2% das vagas de estacionamento da cidade são reservadas para deficientes físicos, e outros 5% para idosos, conforme prevê o Estatuto do Idoso.

Deixar o carro em vagas de estacionamento reservadas devidamente sinalizadas sem um documento próprio é uma infração de trânsito. O veículo sempre deve ter o cartão de estacionamento colocado sobre o painel do veículo com a frente voltada para cima. O adesivo de acessibilidade é somente uma informação para ajudar a identificar que o veículo tem um motorista ou um passageiro frequente com deficiência. Por isso, mesmo que for uma pessoa com deficiência, e o carro tiver o adesivo, se estiver em vagas de estacionamento reservadas sem o cartão de estacionamento, o veículo poderá ser multado.

O uso das vagas de estacionamento reservadas sem autorização é considerada infração gravíssima, conforme o Código Brasileiro de Trânsito. As normas para a correta aplicação de vagas de estacionamento reservadas, com dimensões e sinalização adequadas podem ser vistas na ABNT NBR 9050.

O local onde colocar vagas de estacionamento reservadas precisa ser bem avaliado e precisa também ter a faixa zebrada, utilizada como área de transferência para a pessoa sair e entrar no carro. É importante avaliar se não possuem árvores, postes ou muretas na calçada, dificultando ou até impedindo a abertura total da porta. A inclinação da calçada e da própria rua também pode acabar diminuindo o espaço útil para a abertura da porta.

Tão importante quanto a vaga, é possuir uma rota acessível no local para o motorista ou passageiro, que depois de desembarcar do automóvel se tornam pedestres. Então acessos com rampas para calçadas, caminho até a entrada ou elevador do estabelecimento são fundamentais.

Vamos respeitar as vagas de estacionamento reservadas.

Fontes:

https://turismoadaptado.com.br/vagas-de-estacionamento-reservadas/. Acesso em 10/04/2018.

Estatuto da Pessoa com Deficiência e estacionamento